VOCÊ CONHECE: CLARICE PACHECO?
Clarice Pacheco (1989-2002) foi uma jovem escritora
brasileira. Nasceu em Porto Alegre - RS, onde sempre morou. Desde muito
pequena adorava ler, os livros foram sua grande paixão. Aos quatro anos
começou a ler, escrever e criar histórias. As primeiras tinham apenas desenhos.
Aos poucos foi acrescentando diálogos curtos e textos reduzidos até escrever
narrativas completas.
Gostava muito de desenhar e
por isso expressava suas ideias através de desenhos. Escreveu
poesias, histórias infantis ilustradas por ela mesma, contos e até uma novela
juvenil. Do
convívio diário com seus amigos e colegas de escola encontrou inspiração para
criar os enredos e caracterizar os personagens. Descreveu com nitidez como é o
dia a dia dos bichinhos de estimação em duas histórias que têm Floquinho e
Pluminha como protagonistas.
Estudou até a oitava série no
Colégio Leonardo da Vinci-Alfa. Apesar da pouca idade, acumulou uma produção
literária considerável. Aos treze anos e meio não resistiu a uma cardiopatia
grave.
Após
sua ausência a família organizou seus escritos em cinco obras póstumas:
- Cadernos de Poesias; O Tempo de Cada Um (novela juvenil); e Um Dia na Vida (contos), destinadas ao leitor jovem, foram publicadas em 2003;
- Um Amor de Cãozinho I - Floquinho e Um Amor de Cãozinho II - Floquinho e Pluminha, destinadas ao leitor infantil, foram publicadas em 2004.
Além de histórias e poesias,
Clarice deixou muitos desenhos que retratam a dimensão de sua sensibilidade e
talento. Com muito esmero, passava horas montando livros em miniatura, sobre
assuntos diversos, com capa, índice e tudo o mais. Conheça mais dessa jovem e
da sua obra acessando o site: www.claricepacheco.com
Veja algumas de suas poesias:
Viajar pela leitura
“Viajar pela leitura
sem rumo, sem intenção.
Só para viver a aventura
que é ter um livro nas mãos.
É uma pena que só saiba disso
quem gosta de ler.
Experimente!
Assim sem compromisso,
você vai me entender.
Mergulhe de cabeça
na imaginação!”
“Viajar pela leitura
sem rumo, sem intenção.
Só para viver a aventura
que é ter um livro nas mãos.
É uma pena que só saiba disso
quem gosta de ler.
Experimente!
Assim sem compromisso,
você vai me entender.
Mergulhe de cabeça
na imaginação!”
Os professores da minha escola
“A professora de Matemática,
com suas contas complicadas,
falando em equações,
no Teorema de Pitágoras.
A professora de Português,
com seu modo indicativo,
falando em advérbios,
interjeições, substantivos.
A professora de Geografia,
com seus complexos regionais,
falando em sítios urbanos,
em pontos cardeais.
A professora de Ciências,
com seus ensinamentos ecológicos,
falando em evolução,
em estudos biológicos.
A professora de História,
com seus povos bizantinos,
falando na Idade Média,
no Imperador Constantino.
A professora de Inglês,
com seus don't, do e does,
falando em personal pronouns,
na diferença entre go e goes.
A professora de Artes,
com suas obras e seus artistas,
falando em artes ópticas,
em pintores surrealistas.
O professor de Educação Física,
com suas regras de voleibol,
falando sobre basquete,
em times de futebol.
Os professores da minha escola,
com suas matérias que às vezes não entendemos,
falando em todas as coisas,
que aos poucos vamos aprendendo”.
“A professora de Matemática,
com suas contas complicadas,
falando em equações,
no Teorema de Pitágoras.
A professora de Português,
com seu modo indicativo,
falando em advérbios,
interjeições, substantivos.
A professora de Geografia,
com seus complexos regionais,
falando em sítios urbanos,
em pontos cardeais.
A professora de Ciências,
com seus ensinamentos ecológicos,
falando em evolução,
em estudos biológicos.
A professora de História,
com seus povos bizantinos,
falando na Idade Média,
no Imperador Constantino.
A professora de Inglês,
com seus don't, do e does,
falando em personal pronouns,
na diferença entre go e goes.
A professora de Artes,
com suas obras e seus artistas,
falando em artes ópticas,
em pintores surrealistas.
O professor de Educação Física,
com suas regras de voleibol,
falando sobre basquete,
em times de futebol.
Os professores da minha escola,
com suas matérias que às vezes não entendemos,
falando em todas as coisas,
que aos poucos vamos aprendendo”.
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