segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Sugestões de cursos para o contraturno em sua escola.


Essas dicas também valem para você ampliar a Educação Adicional em sua escola com aulas extras de conhecimentos gerais para alunos. Cada tópico pode ser um encontro com adolescentes no contraturno!  

Praticar esportes
Deve ser mencionado evidentemente em casos de cargos totalmente relacionados à prática de esporte, como por exemplo, Instrutor de Academia. Em outras hipóteses, esta informação deve ser reservada somente para a entrevista, em um momento e contexto adequado. Por exemplo, nos momentos finais da autoapresentação, quando o candidato é solicitado pelo selecionador para falar de si mesmo.
Participar de grupos artísticos (teatro, dança, música, entre outros)
Exceto em casos de cargos totalmente relacionados à área, tais como atores, dançarinos, músicos,  apresentador de televisão, radialista ou outras atividades relacionadas à arte, esta informação deve ser reservada apenas para a entrevista e mencionada como um hobby que auxilia no desenvolvimento pessoal. Mas isso apenas em um  momento oportuno e quando solicitado.
Ser síndico do prédio
De uma maneira geral não deve ser incluído. Agora, se o candidato possui poucas experiências e houve uma atuação importante que foi realizada neste papel e que demonstre efetivamente atitude empreendedora e capacidade profissional do candidato, pode ser mencionado por pessoas de certos perfis profissionais, que buscam posição de supervisão ou gerência operacional, mas que ainda não têm experiência formal neste nível.
Participar de atividades religiosas
Da mesma forma como a resposta anterior, poderia ser mencionada apenas em casos onde o candidato tem pouca experiência, e também caso tenha tido alguma atuação bastante relevante dentro do contexto. Caso contrário, a atividade não deve ser mencionada. Também, neste quesito específico, isso só seria indicado se o candidato souber que o contratante também é da mesma religião. No caso de o candidato desconhecer a religião do contratante, é fortemente recomendado não utilizar estas informações, pois ele pode sofrer discriminação por parte de alguns no mercado. No entanto, caso seja uma atividade voluntária voltada à comunidade e promovida pela instituição religiosa, que independa da religião em si, pode ser mencionada como complemento, no final do currículo.
Participar de grupos de escoteiros
Depende. Se o candidato é escoteiro há muitos anos, desenvolveu-se bastante dentro do grupo e ocupa um cargo de líder, talvez possa ser relevante caso esteja em busca de um cargo de supervisor. Se ele é um jovem escoteiro, também pode ajudá-lo na busca do seu primeiro emprego, quando ainda não tem experiências formais no mercado, nem experiência acadêmica. Deve ser mencionado exaltando pontos relevantes da atividade e como ela auxilia no desenvolvimento pessoal e em habilidades relevantes para atuação na função específica desejada.
Participar de associações de bairro
É praticamente o mesmo caso que o daqueles que atuaram como síndicos, uma vez que o papel na associação seja de liderança ou envolva aprendizagem de habilidades realmente relevantes para o mercado – por exemplo, compras, contas a pagar, gerenciamento de equipes e de algum projeto. 
Praticar atividades voluntárias em asilos, creches, etc.
Sim. Pode ser mencionado, mas como um dos últimos ou mesmo o último item do currículo, com pouco destaque, para não parecer autopromoção. Tal informação é válida, principalmente quando a cultura do empregador envolve integração de equipe por meio de trabalho voluntário voltado à comunidade.
Estar envolvido em algum partido político
Não. Aqui vale praticamente a mesma regra que aquela dita anteriormente para a atividade religiosa. No entanto, aqui, o risco de sofrer discriminação é muito maior e, portanto, não mencione.
Ser sindicalista
Não. Aqui também vale a mesma regra anterior.
Ter feito cursos que não são ligados à área de atuação/interesse
A princípio não, a não ser em raríssimas exceções que só podem ser analisadas caso a caso, como, por exemplo, um curso excepcionalmente bom e relevante, mas não relacionado diretamente à área de interesse atual. Mesmo assim, o melhor é que cursos como estes sejam mencionados apenas na entrevista, dentro de um contexto adequado, caso seja solicitado.
Fazer um bico
Não. No entanto, cabe distinguir totalmente o “bico” de atividades como freelancer ou autônomo, que, se desempenhadas com regularidade, constância e consistência na área em que o profissional pretende atuar, sem dúvida devem ser mencionadas.
Cozinhar bem
Se o profissional está se candidatando a uma vaga nesta área, sim, mas de maneira estritamente profissional. Caso contrário, jamais.
Ter experiência internacional/intercâmbio
Sim, em especial para jovens profissionais os intercâmbios culturais devem ser mencionados. Já para quem tem mais experiência, se o profissional tiver vivência profissional no exterior em sua bagagem, mencionar isso é ganhar pontos com os selecionadores, especialmente em cargos em que o idioma estrangeiro seja necessário ou a vivência no exterior traga um aprendizado técnico ou uma formação específica.
Fazer iniciação científica
Sim, e principalmente para quem busca carreira acadêmica ou para jovens profissionais. Quem já tem experiência de mercado deve preferir focalizá-la.
Prêmios acadêmicos
Sim para jovens profissionais em busca de suas primeiras oportunidades na área em que querem atuar e em que se formaram. Para quem já tem mais experiência, pode não fazer sentido, a não ser que os prêmios permaneçam realmente relevantes para a carreira buscada, principalmente se for uma carreira acadêmica.
Participar/ter participado de grêmios estudantis ou centros acadêmicos
Pode ser mencionada apenas quando o jovem, ainda sem experiência profissional, está buscando formular conteúdo de sua vivência para incluir no currículo, com informações sobre, por exemplo, as principais realizações em sua vida acadêmica que possam ser relevantes para a futura vida profissional.
Apresentar palestras e seminários
Apesar de ser um bom conteúdo, o difícil é arrumar espaço no currículo especialmente reservado para esta informação. Pode ser mencionado de passagem na descrição do resumo de experiências do profissional.
Ter Blog/Fotolog
Depende. Se o cargo estiver ligado, por exemplo, à área de redação, pode ser bastante relevante. Ou ainda se o blog for voltado para assuntos específicos da área de atuação, em que o candidato demonstra sua expertise na área. Também pode ser mencionado para perfis de candidatos da área de criação publicitária, desde que o blog esteja voltado à sua produção profissional. No entanto, é muito arriscado apresentar um blog com erros de português, mal escrito ou que seja utilizado como um diário. Pode depor contra.
Ter feito uma empresa júnior na faculdade
Mesma coisa que prêmios acadêmicos e participação em grêmios. Somente para o perfil de jovens, nas circunstâncias já descritas. Para perfis com mais experiência, a própria experiência de mercado é que deve falar mais alto.
Ter experiência como dona-de-casa
Exceto se o cargo for operacional e relacionado a atividades de limpeza e manutenção de escritórios, é melhor omitir, pois poderá gerar preconceito por parte de alguns selecionadores, por mais que a dona de casa seja uma excelente administradora das questões domiciliares. Há que se levar em consideração que os currículos, de uma maneira ou de outra, são comparados lado a lado. Currículos com essa informação podem perder terreno para aqueles que apresentem exclusivamente informações sobre experiências profissionais formais.
Liderar alguma das atividades acima
Depende de qual atividade. Algumas podem ser mencionadas no CV, como a liderança em alguma atividade voluntária, por exemplo. Outras podem ser mencionadas em contexto adequado, se solicitadas em entrevista por meio de perguntas como “em que situações de vida você já atuou como líder?”.

Fonte: http://blog.curriculum.com.br/atividades-extracurriculares-no-curriculo/

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