Essas dicas
também valem para você ampliar a Educação Adicional em sua escola com aulas extras de conhecimentos
gerais para alunos. Cada tópico pode ser um encontro com adolescentes no
contraturno!
Praticar esportes
Deve ser mencionado evidentemente em casos de cargos totalmente
relacionados à prática de esporte, como por exemplo, Instrutor de Academia. Em
outras hipóteses, esta informação deve ser reservada somente para a entrevista,
em um momento e contexto adequado. Por exemplo, nos momentos finais da
autoapresentação, quando o candidato é solicitado pelo selecionador para falar
de si mesmo.
Participar de grupos artísticos (teatro, dança, música, entre
outros)
Exceto em casos de cargos totalmente relacionados à área, tais
como atores, dançarinos, músicos, apresentador de televisão, radialista
ou outras atividades relacionadas à arte, esta informação deve ser reservada
apenas para a entrevista e mencionada como um hobby que auxilia no
desenvolvimento pessoal. Mas isso apenas em um momento oportuno e quando
solicitado.
Ser síndico do prédio
De uma maneira geral não deve ser incluído. Agora, se o candidato
possui poucas experiências e houve uma atuação importante que foi realizada
neste papel e que demonstre efetivamente atitude empreendedora e capacidade
profissional do candidato, pode ser mencionado por pessoas de certos perfis
profissionais, que buscam posição de supervisão ou gerência operacional, mas
que ainda não têm experiência formal neste nível.
Participar de atividades religiosas
Da mesma forma como a resposta anterior, poderia ser mencionada
apenas em casos onde o candidato tem pouca experiência, e também caso tenha
tido alguma atuação bastante relevante dentro do contexto. Caso contrário, a
atividade não deve ser mencionada. Também, neste quesito específico, isso só
seria indicado se o candidato souber que o contratante também é da mesma
religião. No caso de o candidato desconhecer a religião do contratante, é
fortemente recomendado não utilizar estas informações, pois ele pode sofrer
discriminação por parte de alguns no mercado. No entanto, caso seja uma
atividade voluntária voltada à comunidade e promovida pela instituição
religiosa, que independa da religião em si, pode ser mencionada como
complemento, no final do currículo.
Participar de grupos de escoteiros
Depende. Se o candidato é escoteiro há muitos anos, desenvolveu-se
bastante dentro do grupo e ocupa um cargo de líder, talvez possa ser relevante
caso esteja em busca de um cargo de supervisor. Se ele é um jovem escoteiro,
também pode ajudá-lo na busca do seu primeiro emprego, quando ainda não tem
experiências formais no mercado, nem experiência acadêmica. Deve ser mencionado
exaltando pontos relevantes da atividade e como ela auxilia no desenvolvimento
pessoal e em habilidades relevantes para atuação na função específica desejada.
Participar de associações de bairro
É praticamente o mesmo caso que o daqueles que atuaram como
síndicos, uma vez que o papel na associação seja de liderança ou envolva
aprendizagem de habilidades realmente relevantes para o mercado – por exemplo,
compras, contas a pagar, gerenciamento de equipes e de algum projeto.
Praticar atividades voluntárias em asilos, creches, etc.
Sim. Pode ser mencionado, mas como um dos últimos ou mesmo o
último item do currículo, com pouco destaque, para não parecer autopromoção.
Tal informação é válida, principalmente quando a cultura do empregador envolve
integração de equipe por meio de trabalho voluntário voltado à comunidade.
Estar envolvido em algum partido político
Não. Aqui vale praticamente a mesma regra que aquela dita
anteriormente para a atividade religiosa. No entanto, aqui, o risco de sofrer
discriminação é muito maior e, portanto, não mencione.
Ser sindicalista
Não. Aqui também vale a mesma regra anterior.
Ter feito cursos que não são ligados à área de atuação/interesse
A princípio não, a não ser em raríssimas exceções que só podem
ser analisadas caso a caso, como, por exemplo, um curso excepcionalmente bom e
relevante, mas não relacionado diretamente à área de interesse atual. Mesmo
assim, o melhor é que cursos como estes sejam mencionados apenas na entrevista,
dentro de um contexto adequado, caso seja solicitado.
Fazer um bico
Não. No entanto, cabe distinguir totalmente o “bico” de atividades
como freelancer ou autônomo, que, se desempenhadas com regularidade, constância
e consistência na área em que o profissional pretende atuar, sem dúvida devem
ser mencionadas.
Cozinhar bem
Se o profissional está se candidatando a uma vaga nesta área, sim,
mas de maneira estritamente profissional. Caso contrário, jamais.
Ter experiência internacional/intercâmbio
Sim, em especial para jovens profissionais os intercâmbios
culturais devem ser mencionados. Já para quem tem mais experiência, se o
profissional tiver vivência profissional no exterior em sua bagagem, mencionar
isso é ganhar pontos com os selecionadores, especialmente em cargos em que o
idioma estrangeiro seja necessário ou a vivência no exterior traga um
aprendizado técnico ou uma formação específica.
Fazer iniciação científica
Sim, e principalmente para quem busca carreira acadêmica ou para
jovens profissionais. Quem já tem experiência de mercado deve preferir
focalizá-la.
Prêmios acadêmicos
Sim para jovens profissionais em busca de suas primeiras
oportunidades na área em que querem atuar e em que se formaram. Para quem já
tem mais experiência, pode não fazer sentido, a não ser que os prêmios
permaneçam realmente relevantes para a carreira buscada, principalmente se for
uma carreira acadêmica.
Participar/ter participado de grêmios estudantis ou centros
acadêmicos
Pode ser mencionada apenas quando o jovem, ainda sem experiência
profissional, está buscando formular conteúdo de sua vivência para incluir no
currículo, com informações sobre, por exemplo, as principais realizações em sua
vida acadêmica que possam ser relevantes para a futura vida profissional.
Apresentar palestras e seminários
Apesar de ser um bom conteúdo, o difícil é arrumar espaço no
currículo especialmente reservado para esta informação. Pode ser mencionado de
passagem na descrição do resumo de experiências do profissional.
Ter Blog/Fotolog
Depende. Se o cargo estiver ligado, por exemplo, à área de
redação, pode ser bastante relevante. Ou ainda se o blog for voltado para
assuntos específicos da área de atuação, em que o candidato demonstra sua
expertise na área. Também pode ser mencionado para perfis de candidatos da área
de criação publicitária, desde que o blog esteja voltado à sua produção
profissional. No entanto, é muito arriscado apresentar um blog com erros de
português, mal escrito ou que seja utilizado como um diário. Pode depor contra.
Ter feito uma empresa júnior na faculdade
Mesma coisa que prêmios acadêmicos e participação em grêmios.
Somente para o perfil de jovens, nas circunstâncias já descritas. Para perfis
com mais experiência, a própria experiência de mercado é que deve falar mais
alto.
Ter experiência como dona-de-casa
Exceto se o cargo for operacional e relacionado a atividades de
limpeza e manutenção de escritórios, é melhor omitir, pois poderá gerar
preconceito por parte de alguns selecionadores, por mais que a dona de casa
seja uma excelente administradora das questões domiciliares. Há que se levar em
consideração que os currículos, de uma maneira ou de outra, são comparados lado
a lado. Currículos com essa informação podem perder terreno para aqueles que
apresentem exclusivamente informações sobre experiências profissionais formais.
Liderar alguma das atividades acima
Depende de qual atividade. Algumas podem ser mencionadas no CV,
como a liderança em alguma atividade voluntária, por exemplo. Outras podem ser
mencionadas em contexto adequado, se solicitadas em entrevista por meio de
perguntas como “em que situações de vida você já atuou como líder?”.
Fonte: http://blog.curriculum.com.br/atividades-extracurriculares-no-curriculo/
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