terça-feira, 27 de janeiro de 2015

                  PALESTRAS E OFICINAS 2015


                Independentemente do material que o colégio adota seja Sistema de Ensino ou livros didáticos, temos percebido o número alarmante de professores que não recebem os devidos cursos preparatórios por parte das editoras. São oferecidos recursos tecnológicos de ponta como as lousas digitais, tablets, plataformas de ensino entre outros, porém os docentes ainda ministram aulas com a mesma sistematização de vinte anos atrás, a qual tem sido ineficaz com essa geração. Para tanto, a assessoria percebeu esse distanciamento na sala de aula entre professor-aluno-otimização e estará oferecendo palestras para auxiliar o docente a construir aulas mais interessantes, inovadoras, contextualizadas e transdisciplinares para essa nova geração de crianças e adolescentes.

              Palestras / Oficinas oferecidas para professores da Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental:
  •     Situação problema: desafiando o professor, não só o aluno!
  •  Trabalhando com atividades contextualizadas a partir do conhecimento prévio do aluno.
  •   Competência leitora: letrar ou exercitar? Como conciliar essas “pontas”?
  •     Oficina da Matemática: jogos que enriquecerão sua teoria.
  •     Oficina de Língua Portuguesa: Transposição de gêneros Literários.
  •     Tarefa de casa: uma ação a ser reaprendida por todos.
  •     Avaliação: competências, habilidades e contextualização.  
  •     Educação Infantil: uma fase que vai além do simples brincar!


               Palestras oferecidas para professores do 6º ano do Ensino Fundamental ao Ensino Médio as quais apontam ações para todas as disciplinas:
  •   Reconhecendo os conhecimentos prévios necessários para avançarmos na matéria.
  •     Gestão da sala de aula. Você é um gestor ou “simples fazedor” na sala de aula?
  •    Nailor Marques Junior e o fator tempo. Aprimorando minhas práticas docentes e otimizando o tempo.
  •   Bartolomeu Campos de Queiróz: letrar nesse ciclo até a Universidade.
  •      Educação: a chave para o conhecimento e para transformação.
  •    Uma visão mais ampla sobre a minha disciplina: práticas e curiosidades.
  •    Tecnologia Educacional: uma visão didática sobre os recursos tecnológicos.
  •     Liderança ou gestão na solução de problemas: como lidar com esse adolescente?
  •   Construindo a Cidadania muito além do discurso, um fazer criativo!

          O Projeto Parceria ainda dispõe de palestras para as famílias em datas específicas como Dia dos Pais, Dia das Mães, Dia das Avós ou reuniões de pais.
        
           Caso a escola necessite que algum tema seja “construído” de forma mais específica para qualquer segmento, a fim de suprir necessidades pontuais do grupo, poderá solicitar.   
  
                Oferecemos ainda um encontro específico de duas horas com a equipe técnica e/ou coordenação pedagógica, a qual tem enfrentado situações muito difíceis frente ao grupo de docentes. Normalmente se deparam com a falta de compromisso dos educadores, as ausências em demasia, a alegação de que não têm tempo para entregar os registros burocráticos necessários para comprovação das situações de aprendizagem para aos pais, a falta de planejamento das aulas por parte dos docentes, a “rivalidade” interna de um segmento para com outro entre tantos outros fatores. Nosso intuito é auxiliar essa profissional a desenvolver com maior destreza e primazia seu papel na instituição onde trabalha, para que os gestores tenham menos problemas administrativos e financeiros com a troca de seus funcionários.

                      QUALIDADE POR UM PREÇO INACREDITÁVEL! 
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sábado, 17 de janeiro de 2015

No livro APRENDENDO A VIVER, surge uma seleção das crônicas mais confessionais escritas por CLARICE LISPECTOR. No texto homônimo, a escritora cita um filósofo americano chamado Thoreau, e assim transcreve:
  
                                  Thoreau era um filósofo americano que, entre coisas mais difíceis de se assimilar assim de repente, escreveu muitas coisas que talvez possam nos ajudar a viver de um modo mais inteligente, mais eficaz, mais bonito, menos angustiado. Thoreau, por exemplo, desolava-se vendo seus vizinhos só pouparem e economizarem para um futuro longínquo. Que se pensasse um pouco no futuro,estava certo. Mas "melhore o momento presente", exclamava. E acrescentava: "Estamos vivos agora". E comentava com desgosto: "Eles ficam juntando tesouros que as traças e a ferrugem irão roer e os ladrões roubar".
                                  A mensagem é clara: não sacrifique o dia de hoje pelo de amanhã. Se você se sente infeliz agora, tome alguma providência agora, pois só na sequência dos agoras é que você existe. Cada um de nós, aliás, fazendo um exame de consciência, lembra-se pelo menos de vários agoras que foram perdidos e que não voltarão mais. Há momentos na vida que o arrependimento de não ter tido ou não ter sido ou não ter resolvido ou não ter aceito, há momentos na vida em que o arrependimento é profundo como uma dor profunda. Ele queria que fizéssemos agora o que queremos fazer. A vida inteira Thoreau pregou e praticou a necessidade de fazer agora o que é mais importante para cada um de nós.
                                   Por exemplo: para os jovens que queriam tornar-se escritores, mas que contemporizavam – ou esperando uma inspiração ou se dizendo que não tinham tempo por causa de estudos ou trabalhos –, ele mandava ir agora para o quarto e começar a escrever. Impacientava-se também com os que gastam tanto tempo estudando a vida que nunca chegam a viver. "É só quando esquecemos todos os nossos conhecimentos que começamos a saber."  E dizia esta coisa forte que nos enche de coragem: "Por que não deixamos penetrar a torrente, abrimos os portões e pomos em movimento toda a nossa engrenagem?" Só em pensar em seguir o seu conselho, sinto uma corrente de vitalidade percorrer-me o sangue. Agora, meus amigos, está sendo neste próprio instante.
                                   Thoreau achava que o medo era a causa da ruína dos nossos momentos presentes. E também as assustadoras opiniões que nós temos de nós mesmos. Dizia ele: "A opinião pública é uma tirana débil, se comparada à opinião que temos de nós mesmos." É verdade: mesmo as pessoas cheias de segurança aparente julgam-se tão mal que no fundo estão alarmadas. E isso, na opinião de Thoreau, é grave, pois "o que um homem pensa a respeito de si mesmo determina, ou melhor, revela seu destino". E, por mais inesperado que isso seja, ele dizia: tenha pena de si mesmo. Isso quando se levava uma vida de desespero passivo. Ele então aconselhava um pouco menos de dureza para com eles próprios. O medo faz, segundo ele, ter-se uma covardia desnecessária. Nesse caso devia-se abrandar o julgamento de si próprio. "Creio", escreveu, "que podemos confiar em nós mesmos muito mais do que confiamos. A natureza adapta-se tão bem à nossa fraqueza quanto à nossa força". E repetia mil vezes aos que complicavam inutilmente as coisas – e quem de nós não faz isso? –, ele quase gritava com quem complicava as coisas: simplifique! simplifique!

Fica aí a dica para todos que COMPLICAM a vida!

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