terça-feira, 28 de abril de 2015

17 perguntas e respostas sobre o comportamento infantil


17 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O COMPORTAMENTO INFANTIL

Listamos algumas situações em que os pais se perguntam como proceder ou como resolver tudo da melhor maneira possível


O que fazer quando seu filho morde o amiguinho, dá tapas em você ou se atira no chão e começa a gritar? A ideia, claro, é sempre optar pelo caminho da boa educação. Para isso, conversamos com alguns especialistas, que sugerem maneiras de como lidar com o pequeno –seja um bebê, seja uma criança pequenina – diante desses comportamentos

Decifrar o comportamento infantil não é tarefa fácil para os pais. A busca por respostas costuma esbarrar na maneira como eles criam os filhos, na quantidade de “nãos” que conseguem dizer a eles, nos limites que são capazes de impor.

Muitas vezes, os adultos intuem como devem agir, mas o medo de frustrar as crianças acaba resultando em resignação. “Elas são assim mesmo”, dizem. Realmente, crianças têm atitudes-padrão em cada fase da vida, mas isso não significa que os adultos tenham de acatar ordens e aceitar todos os ataques como naturais no processo de desenvolvimento. Para ajudar os pais a agir nesses momentos difíceis, procuramos especialistas em educação e comportamento infantil, que sugerem alguns caminhos.

Leia as perguntas no Link abaixo: 
17 perguntas e respostas sobre comportamento infantil

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Os vampiros de energias por Vera Caballero.


Os vampiros de energias por Vera Caballero*

Todos nós os conhecemos, sabemos como são, como se vestem, como agem e seus propósitos: sugar o sangue de suas vítimas, pois só assim sobrevivem. Esses são os vampiros dos filmes, seres errantes de capa preta e grandes dentes, ávidos por sangue, que andam pelas sombras em busca de suas vítimas. Mas existe um tipo de vampiro que convivemos diariamente - os vampiros de energia. Eles podem ser nosso irmão, marido ou esposa, empregado, amigo, vizinho, gerente do banco, ou seja, qualquer um do nosso convívio. Eles roubam energia vital, comum no universo, mas que eles não conseguem receber.

Mas, afinal, por que estas pessoas sugam nossa energia?
Bem, em primeiro lugar a maioria dos vampiros de energia atua inconscientemente, sugando a energia sem saber o que estão fazendo. Isso acontece porque elas não conseguem absorver as energias das fontes naturais e ficam desequilibradas energeticamente. Quando essas pessoas bloqueiam o recebimento destas energias naturais (ou vitais), precisam encontrar outras fontes mais próximas, que nada mais são do que as pessoas ao redor. Na verdade, quase todos nós, num momento ou outro da vida, quando nos encontramos em um estado de desequilíbrio, acabamos nos tornando vampiros da energia alheia.

Como identificar e combater essas pessoas?
1. Vampiro cobrador: cobra sempre, de tudo e todos. Quando nos encontramos com ele, já vem cobrando o porquê não lhe telefonamos ou visitamos. Se você vestir a carapuça e se sentir culpado, abrirá as portas. O melhor é usar de sua própria arma, cobrando de volta e perguntando por que ele não liga ou aparece. Deixe-o confuso, sem tempo para retrucar e se retire rapidamente. 

2. Vampiro crítico: crítica tudo e todos, e o pior que é só critica negativamente. Vê a vida somente pelo lado sombrio. A maledicência tende a criar na vítima um estado de alma escuro e pesado, que abrirá seu sistema para que a energia seja sugada. Diga "não " à suas críticas e nunca concorde com ele. A vida não é tão negra assim. O melhor é cair fora e cortar o contato. 

3. Vampiro adulador: o famoso puxa-saco. Adula o ego da vítima, cobrindo-a de elogios falsos, tentando seduzi-la. Muito cuidado para não dar ouvidos ao adulador, pois ele espera que o orgulho da vítima abra as portas da aura para sugar a energia.


4. Vampiro reclamador: reclama de tudo e de todos. Opõe-se a tudo, exige, reivindica, protesta sem parar. O mais engraçado é que nem sempre dispõe de argumentos sólidos e válidos para justificar seus protestos. A melhor tática é deixá-lo falando sozinho.

 
5. Vampiro inquiridor: sua língua é uma metralhadora. Dispara perguntas sobre tudo e não dá tempo para que a vítima responda. Na verdade ele não quer respostas mas sim desestabilizar o equilíbrio mental da vítima, perturbando seu fluxo de pensamentos. Para sair de suas garras, não se ocupe à procura de respostas. Reaja fazendo-lhe uma pergunta bem pessoal, contundente e procure se afastar assim que possível.


6. Vampiro lamentoso: são os lamentadores profissionais, que anos a fio choram sua desgraça. Para sugar a energia da vítima, ataca pelo lado emocional e afetivo. Chora, lamenta-se e faz de tudo para despertar pena. É sempre o coitado, a vítima. Corte suas lamentações dizendo que não gosta de queixas, pois elas não resolvem situação alguma. 


7. Vampiro pegajoso: investe contra as portas da sensualidade e sexualidade da vítima. Parece um polvo querendo envolver a pessoa com seus tentáculos. Ele suga a energia seduzindo ou provocando náuseas e repulsa. Nos dois casos você estará desestabilizado e vulnerável. Invente uma desculpa e fuja rapidamente. 

8. Vampiro grilo-falante: a porta de entrada que ele quer arrombar é o seu ouvido. Pode falar durante horas, e enquanto mantém a atenção da vítima ocupada, suga sua energia vital. Para livrar-se invente uma desculpa, levante-se e vá embora.


9. Vampiro hipocondríaco: cada dia aparece com uma doença nova. É desse jeito que chama a atenção dos outros, despertando preocupação e cuidados. Enquanto descreve os pormenores de seus males e conta seus infindáveis sofrimentos, rouba a energia do ouvinte, que depois sente-se péssimo. 

10. Vampiro encrenqueiro: para ele o mundo é um campo de batalha onde as coisas só são resolvidas na base do tapa. Quer que a vítima compre sua briga, provocando nela um estado raivoso, irado e agressivo. Esse é um dos métodos mais eficientes para desestabilizar a vítima e roubar-lhe a energia. Não dê campo para a agressividade, procure manter a calma e corte laços com este vampiro.


Bem, agora que você já conhece como agem os vampiros de energia, livre-se deles o mais rápido possível. Mas não esqueça de verificar se você, sem querer é obvio, não faz parte dessa lista...

*Vera Caballero é jornalista, orientadora metafísica e professora de bioenergias e proteção psíquica.

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domingo, 26 de abril de 2015

O que te faz ÚNICA?

Contando histórias para seu filho por Andréa Camargo.


Contando histórias para seu filho.  
Por Andréa Camargo – março 2015.  

“(...) É ouvindo histórias que se pode sentir (também) emoções importantes, como a tristeza, a raiva, a irritação, o bem-estar, o medo, a alegria, o pavor, a insegurança, a tranquilidade, e tantas outras mais, e viver profundamente tudo o que as narrativas provocam em quem as ouve – com toda amplitude, significância e verdade que cada uma delas fez (ou não) brotar... Pois é ouvir, sentir e enxergar com os olhos do imaginário”. Fanny Abramovich, 1989.  

                        Contar histórias é uma experiência de interação. Constitui um relacionamento cordial entre a pessoa que conta e os que ouvem, estabelecendo uma interação que aproxima todos os envolvidos no processo. Momento esse que possibilita descobrir o imenso mundo de conflitos, dificuldades, impasses, soluções, confusões, “sins”, “nãos”, que todos atravessamos e vivemos de um jeito ou de outro, através das vivências dos personagens.
                        As narrativas sempre se constituíram relato essencial da capacidade humana de fabular, fantasiar e criar. Tanto o “contador” quanto o ouvinte envolvem-se, encantam-se, dialogam e eu diria que será melhor ainda, se esse “contador” for uma pessoa da família! Que tal você pai, mãe, avó, tia, madrinha, padrinho, irmã mais velha... O fato de narrar uma história, além de atividade lúdica, amplia a imaginação e ajuda a criança a organizar sua fala, através da coerência e da realidade. O ver, sentir e ouvir são as primeiras disposições na memória das pessoas. São os “meios sensoriais” para que possa comunicar-se, expressar-se bem, no tom certo! Os contos enriquecem nosso espírito, iluminam nosso interior, e, ao mesmo tempo, nos tornam mais protagonistas na resolução dos problemas e mais flexíveis para aceitar diferenças. 
                     Você, membro dessa família linda que oportunizará essa criança a ouvir sua voz, mude o timbre, faça uma voz diferente para cada personagem, dê um brilho alternado no olhar, alterne as expressões faciais. Construa um cenário simples com roupas diferentes, use uma luva em pleno verão, um prato simbolizando a cozinha, um carrinho de brinquedo para mostrar que o personagem dirigia uma carruagem, use um lenço como capa, “se figurine”, inove, mude, permita que sua imaginação “ferva” junto com a história. O resultado dessa “brincadeira”, ficará eternizado na memória.
                   Você pode estar se perguntando e se meu filho, neto, sobrinho... não quiser ouvir nada! Tiver muito mais preocupado ou interessado em ficar jogando game ou conversando com amigos? Nesse caso, compartilho com você algumas dicas de Jerry Wyckoff e Barbara C. Unell “Não quero que você leia para mim!”
                 
Dicas úteis:
Ø  Faça da leitura uma parte da rotina diária de seu filho para que ele aprenda a esperar com alegria esse momento.

Ø  Deixe que seu filho o veja lendo sozinho todos os dias.

Ø  Limite o tempo de televisão e sugira a leitura sempre que ele procurar alguma atividade para se distrair.

Ø  Não reclame de ler ou estimular a leitura pelo mesmo livro todas as noites, até encerrá-lo. A criança se sente segura mesmo com a repetição e a consistência do que está sendo lido para ela, de acordo com seu entusiasmo.

Ø  Use o positivismo e não a obrigatoriedade! “Nós nos divertimos tanto com essa história!” “Escolhi essa história porque achei interessante ler com você!” “Vamos marcar um horário para nossa leitura e depois podemos brincar com seus jogos?”

                      Afinal, ler a história, deve ser apenas um pretexto para ficar mais com seu filho! Ou sobrinho, afilhado, enteado... Boa contação de histórias!

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O que temer na educação do seu filho? 2ª parte.


O que temer na educação do seu filho?

Por Andréa Camargo – abril 2015 - 2ª parte.

                     A criança deixa de temer esses adultos e passa a enfrentá-los. Nos finais de semana são travadas verdadeiras batalhas! Percebem que seus pais tiveram uma péssima semana e violam todos os níveis de paciência durante o passeio ou a viagem no final de semana, o qual deveria existir para unir, apaziguar, ser um “momento agradável em família”. Esses pequenos tiranos sabem que muitos desses adultos se acovardam frente ao legado mais jovem e tudo que os acompanha, como suas imposições e exigências. Cabe-lhes chorar, gritar, fazer manhas e pirraças, ofender, humilhar, verbalizar muito do que ouviram e viram durante a semana. Sabem que não tardará e a batalha será ganha! Vencerão pelo cansaço, pois esses adultos estarão exauridos para travarem longos e determinantes diálogos onde quer que estejam. Para os adultos valeu muito mais à pena falar mal dos outros durante seis dias em seus lares, do que “perder um dia” orientando, conversando, rindo, jantando, aprendendo e ensinando seus futuros herdeiros comportamentais a reproduzirem o que seja mais útil e necessário para nossa sociedade chamada de “contemporânea”.
                  Infelizmente essa “sociedade” na qual todos nós fazemos parte, inclusive os péssimos vizinhos de plantão que não são exemplo de nada, não poderiam julgar como fazem algumas atuações mais firmes e decididas de alguns pais, que ainda acreditam na correção de seus filhos (em tempo hábil) seja com um “tapinha corretivo” (no lugar certo) ou um belo e sonoro “não” mais determinante para recuperar o que poderia se perder! Dizer “não”, tornou-se sinônimo de autoritarismo para especialistas “farsantes” da chamada “Psicologia Moderna”. Em busca da perfeição, os medos surgiram dentro dos pais modernos. Daqueles que não queriam “reproduzir o que sofreram”.  Temer! Quem teme quem agora? Será que você sente falta de “temer” seus pais? Era tão ruim assim ser quase que um “devoto” deles?
                    Adultos estão correndo riscos de “temer” tanto seus “pequenos aprendizes” que muitos pais não podem quiçá dormir na mesma casa que seus filhos para não amanhecerem mortos! Cruel dizer isso? Infelizmente sim, mas necessário. Alguém precisa relembrar a parte mais “suja da conversa”! O que poderíamos achar improvável até alguns anos atrás, hoje é muito mais comum do que se imagina, as crianças iniciarem com pequenas manipulações e mentiras até chegarem ao extremo da agressividade “não medida” (a morte - o homicídio) mesmo que não seja de um adulto, pode ser de outra criança ou um animalzinho. Muitas vezes não esperada, mas desejada. Aquele momento que mencionei anteriormente, o valioso “um único dia da semana” faria toda a diferença em muitos desses casos. Perfeito seriam termos os sete dias de acompanhamento, diálogos, orientações e “nãos” ou “sins justificáveis”. Bem, que seja num único dia para justamente oportunizar momentos valiosos e preciosos com seus filhos, não necessitando “chegar à correção”, mas no momento da prevenção!
                    Pais deveriam parar de justificar suas más condutas e falta de firmeza com seus filhos culpando o cansaço físico, o esgotamento do dia, a irritação que passam no trabalho, as perseguições profissionais, o baixo salário, os problemas governamentais, as mágoas acumuladas, os ciúmes doentios que consomem horas do seu dia, a busca incondicional por corpos perfeitos, pelas aparências falidas familiares, a busca implacável por um “novo pai” ou uma “nova mãe” para os filhos que já têm. A desesperada necessidade sexual que só trará mais problemas para dentro dos lares. São tantas as justificativas decretadas e condicionadas, que esses adultescentes não percebem que seus filhos estão se “desumanizando”. Talvez igual ou numa pose piorada deles. Depois não adianta reclamar na velhice que foram internados em clínicas ou casas de repouso porque ninguém teve paciência com você. Óbvio. Você também não teve paciência com seu filho. Mas por favor, não encurte o “tom da paciência” fazendo o que eles querem ou dando o que desejam. Não repliquem o erro do consumismo compulsivo! O mesmo que você tem quando anda pelo shopping. Filhos sabem que estão comprando mais do que podem gastar! Sabem que estão na beira da falência e devendo para bancos! Essa conversa, eles também ouviram!         
                     Paciência para resgatar as conversas, brincadeiras saudáveis e regras a serem cumpridas. Onde foram parar aqueles jogos divertidos que uniam amigos e famílias? As bolas de gude, pular elástico, amarelinha, bambolê, passa anel, os tijolinhos de montar que despertaram em muitos adolescentes a vontade de serem engenheiros e construtores. A brincadeira de acampar no quintal, fazer cabana no quarto, piquenique, esconde-esconde, pega-pega, queimada, lenço-atrás, peteca, aulas de culinária, forca, stop... O mais engraçado de tudo isso é que hoje temos espaços mais seguros para desenvolvermos essas brincadeiras dentro dos condomínios, mas as crianças e adolescentes não têm com quem brincar! Não têm tutores que organizem e passem a sabedoria popular e a cultura local de geração para geração. Quando vejo um grupo de crianças e adolescentes num espaço pequeno e em determinados condomínios ou quando os pais são solicitados por organizadores a brincarem com seus filhos fazendo um circuito de brincadeiras e atividades coletivas, fico encantada com o entusiasmo de todos! Isso sim é infância bem assistida!
                 Plantarmos esses momentos, cultivar saúde física, mental e social e parar de plantarmos humanos fúteis, mesquinhos, fofoqueiros, perversos, mentirosos, raivosos, egoístas, escandalosos, promíscuos. Colherás o que plantares. Sempre haverá tempo para mudarmos a situação! Cabe a nós aceitarmos o desafio da mudança ou rejeitá-lo e repetir dia após dia as mesmas ações! Por isso te pergunto: o que você mais TEME no processo de criação e educação do seu filho?   

Veja a 1ª parte desse texto. 
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O que temer na educação do seu filho?


O que temer na educação do seu filho?
Por Andréa Camargo – abril 2015 - 1ª parte. 

                  Temer! Qual o verdadeiro significado desse verbo? No bom e velho dicionário encontramos “recear”. Mas quem teme, é temente. Nesse caso, o verbo deixou de ser “aparentemente” mal interpretado e passou a ser um adjetivo muito bem qualificado! Pois quem é temente, torna-se cuidadoso, possui respeito. Como o cristão que é temente a Deus. Ele é reverente a Deus. 
                  Nesse sentido, pergunto para você pai e mãe. Quanto seu filho é temente a você? Antigamente filhos eram tementes aos pais porque tinham respeito. O olhar dialogava, resolvia qualquer situação. Os filhos acreditavam que seus pais sabiam muito e esse muito era sobre todo e qualquer assunto. Eles praticamente se reverenciavam aos seus pais. Muitas vezes, nem percebiam que seus pais não sabiam resolver “quase tudo”. E se isso não acontecesse, estava tudo bem! Passava despercebido aos olhos das crianças e os pais pesquisavam na Bíblia, em livros e revistas que colecionavam das bancas de jornal, ouviam conselhos de outros familiares, experiências que deram certo ou no máximo erravam sem culpa. Seguiam seus instintos. Eram erros e acertos permissíveis e assertivos na grande maioria das vezes. Podemos perceber isso com a geração que hoje, em 2015 tem entre 40 e 50 anos de idade. Que pessoas e profissionais são esses?
                 Que estruturas mentais, sociais, afetivas eles possuem? Quão se mostram autônomos em suas próprias decisões? Quão inseguros são? Como é sua estrutura física e sua saúde?
                  Hoje os livros triplicaram páginas sobre “dicas para educar”, existem dezenas de aplicativos para acompanhar os filhos, profissionais especializados por cada parte do corpo da criança, tecnologia de ponta para “ensinar” tudo, milhões de roupas, acessórios, brinquedos eletrônicos, muitos recursos que dispensam a presença dos pais. Uma fábrica para “isentar responsabilidades paternas”. Mesmo porque, muitos dos pais já não sabem mais mexer com toda essa parafernália tecnológica! Não acompanharam a “evolução” dos aparelhos. São os filhos que ensinam os pais. É aí que o perigo mora!
                 Quando um filho “ensina” os pais, ele assume o papel de “mandante”. Ele não tem maturidade em perceber que esse “curto tempo” é conhecido como “momento de troca do conhecimento”. Na cabecinha deles, os pais estão sabendo menos ou quase nada que eles. Se os pais “deixaram” de saber, é sinal que os filhos não precisam temê-los mais ou reverenciá-los. Pois quem sabe, dita regras e normas. É detentor do saber. Não era assim na antiga formação pedagógica? Ou isso não mudou? Incrível, a criança e o adolescente perceberam que alguns de seus professores, pais, vizinhos, amigos, familiares que se mostram “sem informação” (não conhecimento) devem ser mandados, tripudiados, desdenhados e até ironizados em dados momentos.
                  Esses “pequenos ditadores” tiveram maturidade para “evoluir” sozinhos e detectar fragilidades dos adultos. Sabem analisar falas que os pais proferem, detectam posturas (nem sempre edificantes) trazidas para casa após um longo dia de trabalho, escutam as mães falando mal de outras mulheres, os pais xingando o juiz no jogo, ouvem os “pré-julgamentos” que adultos fazem sobre outros adultos, as brigas entre o casal que só leva a perda de respeito, as crianças fingem dormir para escutarem conversas ao telefone dos pais (às vezes até gravam) e isso tudo vai formando seu temperamento, seu caráter e não só dando o direito deles imitarem os comportamentos “adultescentes” dos pais ou das referências que deveriam ser adultas em casa, mas lhes dá o direito de perder cada vez mais o respeito, a credibilidade, a admiração e a estima. 

Veja a 2ª parte desse texto! 
                   

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12 regras para criar um filho delinquente.


12 regras para criar um filho delinquente.

O Departamento de Polícia de Houston, Texas, elaborou uma lista enumerando onze maneiras de como criar filhos delinquentes. Sem um autor único, até o momento, as dicas tornaram-se públicas há alguns anos. São elas:

  1. Comece desde a infância a dar tudo o que ele quiser. Ele crescerá achando que o mundo lhe pertence;
  2. Quando ele aprender palavrões, ria-se dele. Ele irá pensar que de fato isso é engraçado, e irá aprender outros piores;
  3. Nunca dê ao seu filho treinamento espiritual algum. Espere que ele tenha 23 anos e decida por si mesmo;
  4. Evite o uso das palavras: “não” e “errado”. Você pode achar que isso vá desenvolver nele um complexo de culpa, mas o que de fato irá acontecer é que mais tarde, quando ele for preso por roubar um carro, ele vai achar que a sociedade é contra ele;
  5. Apanhe tudo o que seu filho deixar espalhado: livros, sapatos, roupas. Faça tudo por ele, assim ele aprenderá a jogar a responsabilidade sempre nos outros;
  6. Ponha uma TV ou um computador dentro do quarto dele e deixe-o ver tudo que quiser. Assim a sua mente será bombardeada diariamente com lixo;
  7. Brigue sempre na presença dos filhos. Assim eles não ficarão surpresos quando seus pais se separarem;
  8. Dê-lhe todo o dinheiro que ele quiser. Afinal, por que a vida dele precisa ser tão dura quanto a sua? Assim ele nunca terá que se esforçar para conseguir nada;
  9. Satisfaça todos os desejos dele, sejam de roupas, comida, viagens. Assim ele não saberá lidar com as frustrações da sua vida;
  10. Tome sempre o partido do seu filho contra parentes, vizinhos, professores, mesmo quando ele estiver errado. Assim, sua superproteção vai garantir que as pessoas é que têm preconceitos contra ele;
  11. Quando ele se meter em problemas, apenas se culpe por não ter tido tempo para criá-lo melhor ou diga que fez o que pode.
  12. Prepare-se para uma vida de sofrimento. Pois você está fazendo para tê-la.
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segunda-feira, 20 de abril de 2015

30 dicas para ensinar com ajuda das Redes Sociais

30 Dicas para ensinar com ajuda das Redes Sociais

17/04/2015
Por Marina Lopes

Curtir, compartilhar, seguir, tuitar e comentar. Cada vez mais, as redes socais fazem parte da rotina de adolescentes e jovens. De acordo com a pesquisa TIC Kids Online, 79% dos brasileiros com idades entre 9 e 17 anos, que utilizam a internet, já possuem perfil em alguma das redes. E por que não aproveitar o interesse dos alunos e utilizar essas ferramentas como estratégia para promover o aprendizado?

Para ajudar os professores, o Porvir reuniu dicas de como utilizar as redes sociais como um recurso educativo. As sugestões foram retiradas a partir de referências encontradas em diferentes publicações, guias e sites especializados em educação e tecnologia. As dicas apresentam estratégias para o uso do Facebook, Twitter, Google+, Instagram, YouTube e o Edmodo.
Crédito: SSilver / Fotolia.com

Confira as dicas:
Facebook
1. Crie grupos com sua turma para postar informações, avisos e dicas.
2. Compartilhe conteúdo multimídia relacionado aos temas trabalhados em sala de aula.
3. Use a rede social como canal de jornalismo estudantil. Crie uma página para que seus alunos postem novidades sobre projetos e eventos da escola.
4. Faça o seu próprio quiz para que os alunos possam interagir com os conteúdos das aulas. O Facebook tem algumas ferramentas que facilitam essa tarefa, como o aplicativo Quiz Maker.
5. Estimule os alunos a postarem resenhas de livros e resumos de estudos no grupo da classe. Isso pode ajudar no desenvolvimento de projetos de revisão por pares.
Fontes: Edudemic e Online College

Twitter
6. Use o Twitter como ferramenta para criar histórias coletivas com os alunos. Escreva o começo de uma narrativa e fale para eles tuitarem a continuação.
7. Publique desafios diários para os alunos. Professores de disciplinas como matemática, química e física também podem incentivar alunos a resolver problemas e a compartilhar o resultado na rede social.
8. Faça tuítes diários com informações sobre diferentes carreiras. Isso pode ajudar seus alunos a conhecer diferentes profissões e conseguir identificar seus interesses.
9. Crie uma hashtag original (ex: #auladoprofze) e incentive os alunos tuitarem suas anotações durante a aula.
10. Apresente estratégias de pesquisa para que os alunos possam encontrar conteúdos relevantes com o uso de hashtags.
Fontes: Edudemic e TeachHUB

Google+
11. Crie comunidades para compartilhar conteúdos com os seus alunos.
12. Faça conferências com a sua turma utilizando o Hangout. A ferramenta permite realizar transmissões ao vivo para um número ilimitado de pessoas e também gravá-las para assistir mais tarde.
13. Convide diferentes profissionais, como autores e pesquisadores, para participar de videoconferências com os seus alunos.
14. Compartilhe arquivos e atualizações, integrando outras ferramentas como Google Drive ou Agenda.
15. Separe os seus alunos em círculos de usuários (opção disponível na rede social) de acordo com a turma e os interesses de cada um.

Instagram
16. Poste uma foto como prévia para o assunto da próxima aula. É possível interagir com os alunos, pedindo para que eles façam uma pesquisa ou comentem o que já sabem sobre o tema.
17. Crie uma conta para a sua sala e registre momentos como apresentações, desenvolvimento de projetos e excursões. Para manter a privacidade, deixe o conteúdo fechado para acesso restrito aos alunos.
18. Destaque habilidades dos estudantes. Tire fotos de bons trabalhos e projetos realizados por eles.
19. Ensine conceitos básicos de fotografia para os seus alunos, trabalhando iluminação, enquadramento, composição e linguagem. Incentive que eles registrem imagens do cotidiano escolar.
20. Deixe os alunos explorarem seus interesses e diferentes identidades, compartilhando opiniões e comentários por meio de imagens.

YouTube
21. Engaje os alunos com dicas de vídeos que são relevantes para eles e fomente a discussão de diferentes pontos de vista.
22. Escolha vídeos curtos para apresentar em sala de aula. Isso garante que os alunos tenham um tempo para discutir com base no que foi mostrado.
23. Faça uma conta Google para a escola e utilize o YouTubeEDU com os alunos. Esse ambiente possui conteúdos com foco educativo e permite que os professores e administradores da escola selecionem os vídeos que aparecem como visíveis para o seus alunos.
24. Inverta a sua sala de aula. Mande vídeos para que os alunos assistam os conceitos básicos em casa. Aproveite o tempo em classe para promover a aplicação desses conceitos e incentivar trabalhos colaborativos.
25. Crie listas de reprodução que contemplem temas relacionados às aulas, contextualização para assuntos do mundo real e visões divergentes para fortalecer o posicionamento e o senso crítico.
Fontes: Edudemic e Edutopia

Edmodo
26. Faça postagens para incentivar que os alunos participem de diferentes discussões e compartilhem sua opinião sobre determinados temas.
27. Utilize o construtor de questionários para avaliar o aprendizado dos alunos durante o desenvolvimento das atividades.
28. Organize clubes de leitura para os alunos compartilharem os livros que estão lendo. Eles também podem postar indicações para os colegas.
29. Conecte seus alunos com salas de aula de outros países para que eles possam trocar experiências e conhecer outras culturas.
30. Crie um grupo com atualização sobre eventos que irão acontecer na escola.

http://porvir.org/porfazer/30-dicas-para-ensinar-ajuda-das-redes-sociais/20150417

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segunda-feira, 13 de abril de 2015

Em uma Tarde de Outono – Olavo Bilac


Em uma Tarde de Outono – Olavo Bilac

Outono. Em frente ao mar. Escancaro as janelas
Sobre o jardim calado, e as águas miro, absorto.
Outono... Rodopiando, as folhas amarelas
Rolam, caem. Viuvez, velhice, desconforto...

Por que, belo navio, ao clarão das estrelas,
Visitaste este mar inabitado e morto,
Se logo, ao vir do vento, abriste ao vento as velas,
Se logo, ao vir da luz, abandonaste o porto?

A água cantou. Rodeava, aos beijos, os teus flancos
A espuma, desmanchada em riso e flocos brancos...
Mas chegaste com a noite, e fugiste com o sol!

E eu olho o céu deserto, e vejo o oceano triste,
E contemplo o lugar por onde te sumiste,
Banhado no clarão nascente do arrebol...

Olavo Bilac, in "Poesias" 
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quarta-feira, 8 de abril de 2015

A Escola by Paulo Freire


A Escola by Paulo Freire



A Escola by Paulo Freire ... e um plus para as escolas usarem em reuniões com a equipe diretiva e professores! 

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segunda-feira, 6 de abril de 2015

O verdadeiro sentido da infância.



O verdadeiro sentido da infância!

Procuro a criança que lê coisas belas
nos livros da vida, que põe aquarela.Que pinta e salpica com pingos de coresas letras, os astros, as plantas e as flores.A história de gente que se vê todo dia;nas vilas, nas ruas levando alegria. Procuro a criança que tem fantasiaque vira estrelinha, que brilha e cintilanas rodas cantadas, nas noites de lua;nos olhos daqueles que fazem poesia em casa e na rua.Não sei o seu nome,nem a cor de seus olhos,nem o lugar onde mora…Só sei que é a criança que encanta…Será que é a criança que eu tanto procuro?Não. É a criança que mora em você!

(Autor Desconhecido) 

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