Filmes e Desenhos



Se eu ficar.

O filme é baseado no best-seller da escritora norte-americana Gayle Forman, lançado em 2009 e que, ano passado em 2014, ganhou versão cinematográfia exibida em milhares de salas ao redor do mundo. A escritora tornou-se uma referência na literatura “Young-adult” (jovens adultos), suas histórias se passam em curtos períodos de tempo, algo atrativo para uma geração que tem urgência em tudo.

A história apresenta Mia Hall (Chlöe Grace Moretz) uma jovem de 17 anos, estudante do colegial que leva uma vida sossegada, comum às adolescentes de sua idade, com a particularidade de ser musicista clássica que investe no violoncelo. Mia se apaixona por Adam(Jamie Blackley) que estuda no mesmo colégio e tem uma veia mais voltada para o Rock and Roll. Tanto que possui uma banda e fará muito sucesso. Numa das cenas do filme é interessante observar como esses dois ritmos (inicialmente tão opostos) se complementam ao redor de uma fogueira.

A prodigiosa vive a dúvida de ter que decidir entre a dedicação integral à carreira na famosa escola Juilliard School of Music e firmar esse amor. Não posso deixar de dar algumas informações sobre essa “escola” tão comentada no filme. Fundada em 1905, localizada em Manhattan, a escola fica na renomada Juilliard School, no Lincoln Center for the Performing Arts, no coração cultural da cidade de Nova York. A Juilliard recebe um grupo seleto de 800 estudantes em seus cursos de bacharelado, mestrado, pós-mestrados e doutorados. Os programas acadêmicos oferecidos são nas áreas de teatro, dança, estudos do jazz, piano, violino, voz e ópera, maestro, performance musical, guitarra, roteiro de peças de teatro, roteiro cinematográficos, e composição. Possui os mais conceituados professores do mundo, uma infraestrutura de universidade de primeiro mundo, orçamento de fazer inveja a muitos estados do nosso país. Não consigo evitar o comparativo, muito diferente do investimento que o governo brasileiro oferece para futuros músicos no Brasil! Aliás, quando a personagem faz sua apresentação avaliativa no violoncelo para “ser aceita” na escola, é algo sobrenatural.    

O filme trata a vida e a morte de uma forma leve e sutil, oscilando entre momentos alegres e comoventes – isso é perceptível nas cenas, que variam entre a dolorosa realidade de Mia (que perde toda família num grave acidente) mostrando momentos de sua história. Ela fica à beira da morte, em coma e reflete sobre o passado e sobre o futuro que pode ter, caso sobreviva. A personagem faz reflexões muito interessantes sobre: o que vale à pena, as escolhas que a vida nos dá e outras que escolhemos.  

Prepare o lenço!!!!

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Masha e o Urso (Desenho)


Outro dia vendo televisão me deparei com um desenho animado simplesmente delicado. Já achava que a personagem Agnes, Meu Malvado Favorito, era “fofa”, mas decididamente Masha ganhou! Terá sido um “plágio”? Rs.... Pois  Masha é datado de 2.009. Um seriado russo! Isso mesmo! O seriado mostra o cotidiano de uma menininha “uma chapeuzinho rosa” e que constantemente visita seu amigo urso na floresta. Apesar que, parte do seriado, mostra que “talvez, provavelmente” os dois personagens moram juntos. O urso parece até um pai para ela em determinados desenhos (episódios) e em outros parece depender muito dela. Mesmo porque, Masha é uma menina determinada. No Brasil o seriado passa no canal Boomerang.

Para que você conheça mais desse desenho veja o blog:


Não se preocupe em achar o desenho “tolinho”. As lições vão muito além do estereótipo e já existem games atualíssimos e interativos que ensinam russo às crianças que curtem o desenho aqui no Brasil. Além do estudo da Matemática, cartas, brinquedos e quebra cabeças aerografia, quests e iskalki todos também carregam significados. Existem alguns onde você tem que pegar peixes e até mesmo enviar Masha em vôo. Veja mais em:




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A História de Brooke Ellison.


                         Nascida em Long Island, Brooke Mackenzie Ellison foi atropelada por um carro em seu primeiro dia da sétima série, paralisando-a do pescoço para baixo. Embora dada pouca chance de sobrevivência, através de uma combinação de pura vontade e apoio da família, ela já conquistou uma vida inspiradora para si mesma.
                          Depois de marcar 1510 pontos de um 1600 disponíveis no Colégio Board, exame que mede a habilidade de um estudante, Ellison foi aceita na Universidade de Harvard. Com a ajuda incansável de sua mãe, Jean Marie, que vivia com ela na Universidade, foi graduada com grandes honras em 2.000. Sua tese de 90 páginas escrita com um computador ativado por voz, foi intitulado “A esperança flutua? O Estudo de esperança na resiliência”.
                         Após a formatura, Ellison voltou para Stony Brook, Nova York, para ficar com sua família. Como a notícia de sua realização se espalhou, ela começou a viajar o país como uma palestrante motivacional e fazendo aparições na televisão. Em 2002, Ellison e sua mãe publicaram a autobiografia “Milagres acontecem: uma mãe, uma filha, uma viagem”. Essa virou um filme dirigido por Christopher Reeve, que também é um tetraplégico. Ellison é membro do conselho de diretores da Organização nacional sobre Deficiência.

Sugiro que além de assistirem ao filme, pesquisem mais sobre Resiliência e treinem seu inglês assistindo a esse brilhante depoimento na formatura dela em Harvard!

http://www.youtube.com/watch?v=j2O3MtrUQR4

Veja o verdadeiro significado de Resiliência nas leituras abaixo: 

 



                




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Sob o sol de Toscana (Under the Tuscan Sun)


O filme é derivado de um livro de uma jornalista chamada Frances Mayers. O livro escreve os prazeres de restaurar uma antiga casa, dá um passeio pela culinária italiana e as paisagens, fazendo uma espécie de guia turístico e culinário misturado a um diário.


O filme é uma adaptação do Bestseller já que pega a essência do livro, altera os personagens e recria um pouco da história, combinação perfeita para um filme que toca a alma e a essência de cada pessoa que o assiste.


Frances (Diane Lane) é a protagonista do filme de 2003 uma mulher traída pelo marido que viaja para Toscana, na Itália, para buscar paz e terminar de escrever um livro. Ela é uma escritora.

Ao contrário de Comer, Rezar, Amar (a comparação é inevitável), a história de Frances parece mais real, porque não bastou ir para outro país para todos os seus problemas se resolverem. Ela enfrentou dificuldades para conseguir uma casa, se relacionar com as pessoas e recomeçar a vida em outro lugar.

Além das paisagens italianas inspiradoras, o romance delicioso e leve, Sob o Sol da Toscana trás duas mensagens muito sensíveis. A primeira, que considero principal é uma pequena história sobre esperança, que poderá ser utilizado em várias áreas da vida!

Contam no filme que: Um trilho de trem foi construído nos Alpes entre Áustria e Itália para ligar Viena e Veneza, mas não havia um trem para fazer a viagem. Mesmo assim, os moradores acreditavam que um dia o trem chegaria e construíram o caminho. Por algum tempo não entendiam o porquê daquela construção, mas, é claro, o trem um dia chegou”. Essa história é uma metáfora para o que estava acontecendo na vida de Frances. Ela mudou-se e comprou uma casa sem ter certeza do que aconteceria dali pra frente, mas esse foi o primeiro passo para construir uma nova vida. Apesar das dificuldades, ela não deixou de acreditar nos seus objetivos. Assim como o trem, os sonhos de Frances se realizaram (a forma como eles aconteceram é que é uma surpresa).

Existe outra frase cheia de significado que a melhor amiga de Frances diz:

Você tem que viver esfericamente em várias direções. Nunca perca o entusiasmo infantil, e tudo será seu.”

“Viver em várias direções” e “entusiasmo infantil” são dois conceitos que soam tão profundamente, que é impossível não refletir sobre isso após ver o filme e reler essa frase. Duas coisas que parecem simples, mas não são fáceis de aplicar na realidade. Viver em várias direções pede dedicação, esforço e vontade, mas é possível. Já o “entusiasmo infantil”, requer desprendimento! Ver tudo com um otimismo inabalável e feliz!

Você já viu esse filme??? Procure-o e assita! 

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Desconectados ou Disconnect é um filme surpreendente que as escolas deveriam trabalhar trechos dele! Um filme de Henry Alex Rubin, um realizador essencialmente conhecido pelos seus documentários fortes e imersivos como: Who Is Henry Jaglom?” ou o quase oscarizado “Murderball – Espírito de Combate”.  Por isso não estranharemos que esse filme tenha um ritmo e alma documental.

Seus personagens vivem situações isoladas, dentro de seus “problemas familiares”, porém em determinado tempo irão invadir o espaço uma das outras.  Dentro dessas famílias existem muitas pessoas solitárias fisicamente, mas que usam da tecnologia e redes sociais para estarem “acompanhadas”. Nesse momento, entram os perigos na vida física e em suas rotinas.


A primeira família é composta pelo advogado Rich Boyd (Jason Bateman), Lydia Boyd, (Hope Davis), a sua mulher, a filha Abby (Haley Ramm) e o filho Ben (Jonah Bobo). Ben é um adolescente com alma sensível e introspectiva que vive para a sua música e que sente não fazer parte da sua família, vendo o seu pai como alguém incapaz de perceber os seus gostos e sem vontade de penetrar o seu universo interior. Numa situação perfeitamente fortuita cruza-se com Jason e Frye, dois incendiários e adolescentes da sua idade, que frequentam a sua escola e que a partir daí decidem divertir-se à sua custa. Sendo este um filme que tenta denunciar o vazio das vidas daqueles que se escondem atrás de nicks, fake profiles, que teclam e não dizem e que agem sem sentir, naturalmente o local da macabra farsa ocorre nas redes sociais da todo-poderosa net, o lugar onde a plenitude das aspirações se cruza com a vacuidade dos sentimentos. Momento certo para trabalhar com ADOLESCENTES E O BULLYING QUE SE EXPANDE. Sugiro que retirem trechos do filme, que abordarão somente essas relações.


Outra história que corre paralela num ambiente desolador, onde adolescentes e jovens adultos se exibem e aquecem a imaginação de voyeurs anônimos que escondidos atrás de ecrãs, vão pagando a preço de prata a satisfação, versão onlineÉ neste estranho universo que a jornalista Nina (Andrea Riseborough) se interessa pela história de Kyle (Max Thieriot), um jovem e muito solicitado astro desta nova versão do velhinho Peep ShowNina tenta convencê-lo a contar a sua história na TV, ao que Kyle após muita resistência aceita, tentando mudar “a sorte” da sua vida e de outros que ali (tão jovens) se “prostituem”. Interessante extrair trechos desse filme, onde essa história acontece, pois o que é registrado ali está muito mais próximo do que imaginamos! ISSO ACONTECE NOS DIAS DE HOJE COM ADOLESCENTES DE QUALQUER CLASSE SOCIAL.

Para completar esta encruzilhada virtual, falta contar a história de Cindy (Paula Patton) e Dereck (Alexander Skarsgard), um casal que passou pela tragédia da perda de um filho e que vive completamente desconectado de tudo. Enquanto Dereck vegeta em cassinos online, Cindy utiliza a rede para vender pequenos artigos que produz e para exorcizar as suas mazelas emocionais em chats de grupos de ajuda. Mas como vêm a descobrir, nada é absolutamente seguro no mundo virtual e após terem sido invadidos por um malicioso trojan, são espoliados de todas as suas economias. É nessa situação desesperadora, que conhecem Mike Dixon (Frank Grillo), um detetive privado especialista em crimes informáticos e pai de Jason.


O filme é repleto de bons diálogos e bons silêncios. O grande mérito desse filme é uma pergunta que fica no ar: são as nossas vidas mais vazias pela estéril e impessoal modernidade que nos distancia uns dos outros, ou estarão tão vazias as nossas vidas que a fria tecnologia veio apenas ocupar um lugar vago?


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O Livre arbítrio, baseado no filme “Agentes do destino”.



- “O que houve com o livre arbítrio?” Questiona David, personagem de Matt Damon.

- “Já tentamos o livre arbítrio antes. Depois de os levarmos da idade da pedra, da caça e da coleta às alturas do Império Romano. Nos afastamos, para ver como se virariam sozinhos. Ganhamos a Era das Trevas por cinco séculos até decidirmos intervir e já era hora de voltar. O ‘cabeça’ decidiu que deveríamos nos esforçar mais ensinando vocês a andar de bicicleta antes de tirar as rodinhas laterais. Assim, demos a vocês o Renascimento, o Iluminismo, a Revolução Científica. Durante 600 anos os ensinamos a controlar seus impulsos usando a razão. Então em 1910, nos afastamos novamente. Nos 50 anos seguintes, nos trouxeram a 1ª Guerra Mundial, a Depressão, o Fascismo, o Holocausto, culminando no fato de colocarem o planeta inteiro à beira da destruição e linear durante a crise dos mísseis cubanos. Naquela hora foi decidido que deveríamos interceder de novo antes que fizessem algo em que nem nós pudéssemos dar jeito. Você não tem livre arbítrio. Tem apenas o aparente livre arbítrio”, responde ‘o cara’.

- “Não acredito nisso, pois tomo decisões todos os dias”, retruca David.

- “Você pode decidir que pasta de dente usar, o que beberá ou comerá no almoço, mas a humanidade não tem maturidade para controlar o que é importante”, alerta ‘o cara’.

- “Então, o que sei é que vocês cuidam do que é importante. Até onde sei, o mundo é um caos”, replica David.

- “Mas, inteiro. Se ficasse em suas mãos, não estaria”, responde ‘o cara’.

Nesse final de semana, assisti ao filme “Os agentes do destino” o qual escolhi aleatoriamente entre tantos. Seguindo a suposição de que bons atores fazem bons filmes, tirei esse entre tantos outros. Tive o privilégio de ouvir e destacar para todos, um dos diálogos mais significativos dentro de um filme. A produção ‘americanizada’ em si, foi enigmática, como tantas outras. Porém, coube uma dose do repensar se podemos intervir e escolher nossos próprios caminhos.

Um filme que retrata um romance, mas que circunstâncias misteriosas e esforços ocultos tentam atrapalhar. Quase no final do filme, surge ‘o cara’, o qual pode ser interpretado como um anjo, um ser místico ou um ‘agente do destino’ que dialoga com Matt Damon. Em particular, considerei esse diálogo interessante e em partes, reflexivo. Por retratar o quanto pode ser ou tornar-se problemático, deixar ‘tudo’ nas mãos do homem. Do ser chamado ‘humano’.        

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Fernão Capelo Gaivota
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Baseado no Best-Seller de Richard Bach, quando o autor revela que todos nós temos um Fernão Capelo Gaivota interno. “Para as pessoas que inventaram as suas próprias leis quando sabem ter razão; para as que têm um prazer especial em fazer coisas bem feitas, nem que seja só para elas; para as que sabem que a vida á algo mais do que aquilo que os nossos olhos veem. É uma história com sentido. Para todas as outras, ela será na mesma uma aventura sobre a liberdade e o vôo para além de limites provisórios”. Vale a pena ler a obra e assistir ao filme. "Não se preocupe em tomar a decisão certa... Pois ela não existe..."


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Ensaio sobre a cegueira


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Baseado no romance de José Saramago, a obra conta a história de uma inédita epidemia de cegueira, inexplicável, que se abate sobre uma cidade não identificada. A “cegueira branca”, assim chamada, faz com que as pessoas vejam apenas uma superfície leitosa. Apenas a mulher de um médico não é afetada pela doença. Não é uma obra fácil de ser lida, por vários motivos, incluindo a disposição ortográfica e o contexto filosófico, mas também porque mexe com nossos nervos e sentimentos profundos. O próprio autor relatou numa entrevista "Este é um livro francamente terrível com o qual eu quero que o leitor sofra tanto como eu sofri ao escrevê-lo. Nele se descreve uma longa tortura. É um livro brutal e violento e é simultaneamente uma das experiências mais dolorosas da minha vida. São 300 páginas de constante aflição. Através da escrita, tentei dizer que não somos bons e que é preciso que tenhamos coragem para reconhecer isso."   

O filme foi dirigido por Fernando Meirelles, o mesmo diretor de “O jardineiro fiel” e “Cidade de Deus”. Um filme rico, emocionante, um pouco aflitivo, cheio de significados e que mexerá com os sentimentos mais profundos e obscuros. Vale a pena assistir e tirar suas próprias conclusões sobre o ser humano.  


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O Pequeno Príncipe


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 Um clássico da Literatura, agora disponível em vídeo. Vale à pena reler o livro e assistir ao filme que eternizou Antoine Jean Baptiste Marie Roger Foscolombe de Saint-Exupéry. Seu maior romance, escrito enquanto estava exilado nos Estados Unidos. Uma obra profunda, reflexiva, de certa forma nostálgica que nos faz voltar ao passado, à infância e rever conceitos que foram encobertos pelo tempo, pelas amarras e algumas amarguras que não nos permitem mais olhar a vida com simplicidade e transparência.

O Pequeno Príncipe vivia sozinho num planeta do tamanho de uma casa que tinha três vulcões, dois ativos e um extinto. Tinha também uma flor, uma formosa flor de grande beleza e igual orgulho. Foi o orgulho da rosa que arruinou a tranquilidade do mundo do Pequeno Príncipe e o levou a fazer uma viagem que o trouxe finalmente à Terra, onde encontrou diversos personagens a partir dos quais conseguiu descobrir o segredo do que é realmente importante na vida.

Cada um lê a obra, interpretando-a de acordo com seus conceitos e valores. Existe a possibilidade de fazermos um estudo sobre cada personagem que aparece, descrevendo sua estrutura emocional, seus aspectos psicológicos e sociais. Além do livro e do filme, vale a pena buscar locais que estão expondo o trabalho. Como aconteceu no ano da França em 2009, na OCA, Parque do Ibirapuera em São Paulo, com espaço para conhecermos os Direitos das Crianças e até 28 de julho de 2011, aconteceu outra bela exposição no shopping 
Iguatemi em Porto Alegre. "Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante".


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Prova de Fogo


O filme fala da vida de Akeelah uma menina de 11 anos, que não se encaixava em lugar nenhum, até um professor começar a treiná-la para o desconhecido caminho dos concursos de soletração. Com sua ajuda Akeelah vai descobrindo possibilidades, desenvolvendo capacidades e influenciando os que estão à sua volta com sua grande coragem e determinação. Enfrentando a objeção de sua mãe, o ciúme de sua melhor amiga, as diferenças sociais e as dificuldades no relacionamento com o professor, Akeelah vai passando por todas as etapas do concurso, até ser classificada para a grande prova de fogo de sua vida, a final nacional em Washington.

Se assistirmos ao filme com um olhar atento, veremos que grande parte do comportamento da atriz, interpretada por Keke Palmer, nos remete a lembrarmos dos alunos que possuem TDHA ou até mesmo Dislexia. Uma menina que possui uma capacidade incrível de verbalização das palavras, pronúncia adequada, alto grau de comunicação e oratória, porém uma grande dificuldade com a escrita e falta de concentração. Além de não ter confiança em si própria. Em seus treinos, para competir no concurso, o professor universitário, Laurence Fishburne, incentiva essa conquista utilizando de movimentos físicos, para atrair e desenvolver sua concentração, trabalha a auto-estima da aluna, busca desenvolver na mesma habilidades até então desconhecidas e incentiva a leitura. Vale a pena assistir e passar parte do filme para os alunos a fim de que percebam que estudando e tendo esforço é possível vencer!


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UP: Altas Aventuras


Mais um belo desenho produzido pela Pixar. O enredo conta as aventuras que Carl, um idoso viúvo com seu sonho de se mudar para o magnífico “Paraíso das Cachoeiras”, na América do Sul carregando sua casa e conhece Russel, um garoto escoteiro amante da natureza com seu sonho de protegê-la. Ambos na viagem, se deparam com Muntz, o explorador difamado buscando restabelecer sua reputação, Kevin uma tropical e rara e por fim com Dug um golden retriever falante e simpático.

Mesmo sendo um desenho animado, traz muitas significações para trabalharmos e refletrimos sobre encontros intergeracionais entre idosos e adolescentes. Percebemos que nos dias atuais, é importante e necessário estimular o convívio e a aprendizagem entre essas duas gerações. Desmistificar preconceitos relativos ao envelhecimento. Desistir de uma vez da discriminação, dos estereótipos. Ressaltar a necessidade da troca de experiências, que é possível ter vínculos afetivos, humanizar as pessoas em relação aos outros, motivar a descobrirem e atingirem objetivos em comum. Afinal, no desenho são abordados todos esses pontos e os valores que cada um deles traz enquanto “importância pessoal”. Afinal, Carl leva consigo sua casa e Russel, sua mochila. Qual deles carrega “coisas mais importantes”?

Nossa juventude adora o luxo, é mal educada, caçoa da autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos. Eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem a seus pais e são simplesmente maus”. 
(Sócrates 470-399 a.C.) 



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As Confissões de Schmidt



Jack Nicholson interpreta um homem que 60 anos que precisa lidar com a recente aposentadoria e também com a morte repentina de sua esposa. Incerto sobre seu futuro e também sobre seu passado, ele parte em uma jornada rumo ao Nebraska para ajudar no casamento de sua filha que se casará com um vendedor de camas d'água. Entretanto, cada novo passo que Warren (personagem de Jack Nicholson) dá, parece ser sempre errado, fazendo com que ele acredite que o fim de sua vida será igual ao seu passado: um grande fracasso. Até que Warren decide dividir sua jornada com um inesperado amigo: um jovem garoto da Tanzânia com quem se corresponde. Em suas longas cartas ao garoto, Warren expõe sua história e passa a ver com outros olhos sua própria vida.

Um filme reflexivo que vem de encontro com a realidade de muitos brasileiros que se aposentam, após anos e dedicação dentro de uma empresa e de repente se vêm, sem grandes objetividades, perspectivas futuras e sentindo-se “velhos”. Não conseguem perceber que a vida ainda reserva grandes possibilidades e surpresas e que a longevidade dos brasileiros está mudando, portanto seus anos de vida, só estão reiniciando! Assim como a vida real de muitos idosos, esse filme retrata de situações similares como: família, situação financeira, projeto de vida, aposentadoria, perdas, traição, amor... Vale a pena conferir!


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Vem dançar comigo




Um filme inspirado na história real de Pierre Dulaine, um professor e competidor que ensina dança de salão como voluntário a um grupo de alunos carentes e problemáticos do Ensino Médio do centro de Nova York. Nos EUA, considerado o High School. Para nós educadores, o filme revela de forma clássica que a aprendizagem é uma estrada de mão dupla, onde não só alunos aprendem com professores, como eles também são fonte de rico conhecimento. Quando acontece essa parceria, os resultados são surpreendentes!


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Ponte para Terabítia



O filme mostra a vida de Jesse, um garoto sonhador e sem amigos, até conhecer Leslie. Uma menina audaciosa, criativa e muito bem resolvida. Inicialmente parece um filme simples, que retratará somente da questão do imaginário infantil. Aos poucos ele vai surpreendendo, se tornando apaixonante e permitindo com que emoções inesperadas se revelem! Mostrará os amores platônicos que alimentamos pelos nossos professores na infância e que nessa fase também sofremos preconceitos, perseguições e perdas. Para superar todos esses problemas, inclusive a dificuldade de se crescer numa família com sérios problemas financeiros, a criança poderá unificar maturidade, emoção e imaginação.





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O Clube do Imperador




Num colégio frequentado pelos filhos da mais alta sociedade americana, o professor Hundert leciona de forma apaixonada História antiga. Suas aulas são cheias de emoção, entusiasmo e alegria. Porém, um aluno em especial, se destaca pelas suas atitudes regadas a contradições éticas e de duvidoso caráter. Um rapaz, ao mesmo tempo, inteligentíssimo. Um filme que mostrará o relacionamento professor-aluno dentro e fora de sala de aula. Levantará um questionamento profissional significativo: a escola educa, mas muda o caráter de uma pessoa?


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O Diabo veste Prada


Andy, uma jovem jornalista, ansiosa para decolar em sua carreira, consegue um emprego tão sonhado por milhões de garotas. Ser a assistente de Miranda Priestly, uma tirana editora de moda de Nova York. Uma líder representativa, como tantas existentes em qualquer empresa: exigente, perfeccionista, ríspida e desprovida de emoção (em público). Como tantos jovens no início da carreira, Andy se vê frente a desafios em lidar com assuntos, até então, teórico nas faculdades e nada prático no dia a dia profissional. Com esforço, determinação e inteligência consegue o trunfo de se tornar bem sucedida e passa a ser vista com outros olhos pela “chefe”. Mas, sua vida pessoal é anulada à medida em que seus esforços profissionais aumentam.
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Erin Brockovich, uma mulher de talento


Baseado numa história real, veremos no filme a história de uma mulher, como tantas outras. Solteira, mãe, com dívidas para pagar, necessitando urgentemente de um trabalho para sustentar seus filhos. Consegue um trabalho, bastante insignificante, inicialmente, num escritório de advocacia. Organizando arquivos, ela descobre um caso legal e judicial contra uma corporação gigante da região e decide investigar o problema mais de perto. Acaba descobrindo que essa empresa é a responsável pelos inúmeros casos de câncer da cidade. Ninguém havia ousado antes infringir espaços e enfrentar a grande indústria, que faz de tudo para abafar o caso. Ela vai além e se revela uma grande profissional, com potencial até antes desconhecidos dela mesma e trata desse caso com ousadia, determinação e perseverança. Mesmo sem estudo, o mais interessante, é que para ela não é uma questão financeira ganhar o caso na justiça, mas uma questão humanitária e de honra.

Um comentário:

  1. Encontrar uma lista de filmes de diversos gêneros e relacionadosa educação é muito confortável, porque a fonte é confiável. Gostaria de sugerir uma filme que retrata um assunto muito delicado em psicopedagogia: “Como Estrelas na Terra – Toda Criança é Especial” (Taare Zameen Par – Every Child is Special.).

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