A civilização da tecnologia, as estatísticas, os números...
Alguns cientistas monges resolveram demonstrar que existe alguma coisa de imponderável que escapa a esse materialismo que está fazendo do homem o mais infeliz dos seres. Num laboratório foram plantadas três sementes em condições e circunstâncias absolutamente iguais. Igual a terra, a iluminação e a água regada nos três vasos onde foram colocadas as sementes trigêmeas. Uma única diferença nesse tratamento: quando o cientista monge, regava a terra do primeiro vaso, dizia em voz alta palavras de fervor, esperança. Palavras de amor. “Quero que você cresça bela e forte porque confio em você. Porque nesse instante estou lhe dando minha benção do fundo do coração.”
Quando ele regava a segunda planta, quase não conversava com ela. Entregava à ela suas necessidades básicas como água, verificava a iluminação e se quer demonstrava nenhum sentimento para com àquela planta.
Mas quando chegava a vez do terceiro vaso, ele só tinha palavras de hostilidade, desafeto. “Você será uma plantinha anêmica, feia, não acredito na sua sobrevivência. Está me ouvindo? Não gosto de você!” E ela ouviu.
Não somente ela, mas as outras também ouviram e sentiram a diferença de tratamento. A semente amada resultou numa planta vigorosa e cheia de graça. A semente com indiferença cresceu indiferente, sem a exuberância da primeira. Mas, a semente rejeitada, virou uma planta obscura de caule entortado e folhas tímidas, a cabeça pendida para o chão.
O que salvará a humanidade é a esperança que devemos ter no outro. A credibilidade que você deve demonstrar para com seu próximo. Se monges conseguiram fazer essa mudança com plantas; imagine educador, o poder que temos em nossas mãos para transformar um grupo de alunos em seres melhores e vitoriosos no futuro!
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